Wednesday, November 22, 2006

Ministra gostaria que Cristóvão Colombo fosse de Cuba

A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, reconheceu na segunda-feira que gostaria imenso, caso seja demonstrado, que o descobridor das Américas fosse natural da vila alentejana de Cuba.
É ao cubense Cristóvão Colon, pseudónimo do alentejano Salvador Fernandes Zarco, filho ilegítimo do Duque de Beja com Isabel Gonçalves Zarco, que as teses portuguesas reivindicam a descoberta das Américas, e não ao genovês Cristóvão Colombo.
Interrogada sobre a opinião do presidente da Câmara de Cuba, Francisco Orelha, e das teses portugueses que atribuem ao cubense Cristóvão Colon a autoria do feito histórico, Isabel Pires de Lima escusou-se a tomar posição, deixando «esse trabalho aos cientistas».
«Aí penso que não é Cuba quem mais ordena e muito menos o Ministério da Cultura», declarou.
Ao lado do autarca de Cuba, a ministra acabou depois por manifestar os seus desejos: «Gostaria imenso se se vier a demonstrar que, de facto, o nosso homem é de cá», disse.
Numa homenagem ao Descobridor das Américas, realizada a 28 de Outubro na vila de Cuba, os promotores defenderam que os manuais escolares devem ser alterados, passando evocar o nome do alentejano Cristóvão Colon, em vez do genovês Cristóvão Colombo.
A homenagem consistiu na inauguração de um monumento ao alentejano Cristóvão Colon, a quem as teses de historiadores e investigadores portugueses atribuem o feito histórico de Descobrir as Américas, ao serviço dos reis de Espanha.
Os manuais escolares são unânimes em evocar a figura de Cristóvão Colombo, que nasceu em Génova em 1451 e morreu em Valladolid (1506), repousando as ossadas na catedral de Sevilha (Espanha).
O monumento foi inaugurado no principal largo da terra, que também passou a ostentar o nome de Cristóvão Colon.
Em resposta o governo italiano deixou já escapar que afinal quem descobriu o caminho marítimo para a Índia foi um natural da bota da Europa de nome Vasco Di Gama derrotando assim a tese portuguesa. Além deste confronto de navegadores os dois ministros da cultura estão já a elaborar listas com os melhores futebolistas, fadistas e os mais estúpidos de cada nação onde a nossa ministra é figura de destaque na categoria “A tese mais patética da primeira década do primeiro ano”. No entanto a ministra já reagiu e afirmou que tenciona ainda revolucionar mais a discussão quando provar que afinal Leonardo Da Vinci, além de ser português era socialista. Esta última tese aliás, e segundo a ministra, está comprovada pelos seus descendentes os Da Vinci, famoso grupo dos anos 80. Segundo a cantora do grupo o nome vem de um antepassado de um dos carregadores das colunas que dá pelo nome de Luís que começa pela mesma letra de Leonardo. José Sócrates já reagiu a tudo isto dizendo “Ora aí está uma boa história da senhora ministra para distrair o povo do facto de não haver Festa da Música no CCB em 2007”

E assim vai o nosso país….

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